Não é de hoje que a inflação tem prejudicado – e muito – o poder de compra dos brasileiros. Na verdade, há pessoas que não têm conseguido sequer arcar com o básico já há alguns meses, o que acaba criando diversas consequências, sendo uma delas a alta taxa de inadimplência.
De acordo com dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), pouco mais de 28% das famílias brasileiras estavam inadimplentes em maio deste ano, o maior percentual registrado desde maio de 2010.
Boa parte dessa taxa é proveniente do cenário econômico delicado em que o país se encontra. Além da inflação, também há a questão do desemprego elevado e dos juros que sobem cada vez mais.
Engana-se quem pensa que são só as pessoas físicas que estão inadimplentes. Muitas micros e pequenas empresas também encontram-se endividadas, somando, ao todo, 5.522.375 empreendimentos endividados em maio.
Mesmo com expectativas de melhorias na economia, o Brasil tem enfrentado mensalmente várias altas na taxa Selic – principal índice para calcular a taxa básica de juros. E quando os juros estão altos, muita gente não consegue honrar suas dívidas justamente por não ter o dinheiro necessário no momento.
Em sua pesquisa mais recente sobre os dados da inadimplência brasileira, a CNC mostrou que as dívidas de várias famílias comprometem em torno de 30,4% de suas rendas. Além do mais, 22,2% delas precisam de mais de 50% do que recebem para pagar as contas atrasadas, principalmente as que envolvem bancos e financeiras.
Entre os principais motivos de inadimplência está, em primeiro lugar, o cartão de crédito. Ao contrário do que muitos podem pensar, o número de dívidas aumentou entre as famílias de maior renda, especialmente pelos gastos com serviços, como viagens, lazer e entretenimento.
A crise na economia brasileira já completou dois anos e, por mais que a sociedade já esteja “acostumada” com os aumentos constantes, muitos comprometem sua saúde financeira. Diante disso, uma solução prática – e muitas vezes desesperada – que as pessoas encontraram foi o empréstimo bancário. Inclusive, a busca pelos termos score (nota de crédito) e empréstimo no Google atingiu recorde de pesquisas em 2021.
Só para se ter uma noção, nos últimos cinco anos, a procura por score aumentou nove vezes – e nesses últimos doze meses, o Brasil foi um dos países que mais pesquisou pelo termo, atrás apenas de Grécia, Colômbia e Turquia.
Informações como essas só comprovam que o brasileiro quer fazer empréstimo, pois acredita que é a única solução para seus problemas financeiros. No entanto, quando uma dívida não é paga, de nada adianta fazer outra se você não tiver um planejamento bem concreto.
Especialistas afirmam que a opção do empréstimo é válida quando seu nome está negativado. E mais: o melhor, nesses casos, é juntar todas as dívidas e realizar o pagamento à vista, pois isso pode proporcionar um desconto de até 80% do valor total.
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