quarta-feira - 4 de maio de 2022

Qual é a relação do mercado de trabalho com o poder de compra dos brasileiros?

Não é de hoje que o brasileiro tem sofrido com a inflação alta. Na verdade, para muitos já não é mais possível encher o carrinho de compras de maneira frequente, tal qual acontecia há alguns anos.

Esse cenário se dá por diferentes fatos: além da inflação, o país também conta com a recessão econômica causada pela pandemia de Covid-19 (que tem se recuperado lentamente) e que ocasionou diversas consequências, como o desemprego ou a redução de salário.

Considerando tudo isso, trazemos um panorama completo sobre a relação de como está o mercado de trabalho atual em comparação ao poder de compra da população.

Desemprego em queda

No dia 31 de março de 2022, o IBGE divulgou alguns dados sobre o desemprego no Brasil.

Com queda de 0,4 ponto percentual em comparação ao trimestre anterior, agora o país conta com 11,2% da população desocupada. Porém, apesar desse número, que é o menor desde 2016, ainda existem 12 milhões de pessoas sem emprego.

Mesmo que em queda, a taxa de desemprego permanecerá de maneira lenta – tanto que, para este ano, estima-se que ela permaneça na casa dos dois dígitos: 11%.

Estagnação do poder de compra

O poder de compra da população brasileira permaneceu estagnado em 2021 – e especialistas especulam que a situação permaneça assim durante os próximos anos.

Por conta da recuperação lenta da reação do emprego em nosso país, além da inflação, que permanece alta, é muito difícil que os rendimentos das famílias tenham algum tipo de melhora.

Em 28 de janeiro de 2022, o IBGE informou que a renda média real do último trimestre foi de R$ 2.444, a menor desde 2012. Somando isso à inflação – que, em 3 anos, teve um aumento de mais de 20% –, é de se compreender um pouco melhor a posição atual da economia perante a vida dos brasileiros.

Massa real de rendimentos

Ao somar todos os salários dos brasileiros de dezembro de 2021 a fevereiro de 2022, seja de qual tipo de trabalho for, o resultado é de R$ 234,104 bilhões de massa real de rendimentos. Os dados foram apresentados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) no dia 31 de março deste ano.

Mesmo com um aumento de 0,6% em comparação ao trimestre anterior, a renda média do trabalhador permaneceu estável (cerca de R$ 2.511). Com relação ao mesmo período do último ano, essa renda média teve um déficit de 8,8%.


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Boa leitura!