Em 2023, os brasileiros realizaram quase 42 bilhões de transações com o Pix — segundo dados da pesquisa da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). O número tornou o método de pagamento mais utilizado no último ano. E é justamente sobre o Pix que iremos falar hoje.
Na última semana o Banco Central (BC) divulgou as regras para o uso de Pix para pagamentos por aproximação. Anunciada em julho, as transferências Pix por aproximação têm o objetivo de simplificar a jornada de iniciação de pagamentos deste método, segundo o BC.
A novidade reduz o número de etapas para pagamentos, além de tornar o método compatível com carteiras digitais como Carteira do Google, Samsung Wallet e Apple Wallet, utilizando a tecnologia near-field communication (NFC).
A jornada vai utilizar padrões de segurança exigidos pelo Open Finance e possui vantagens, pois vai permitir uma experiência mais fluida para o consumidor.
Vamos conhecer melhor o histórico do Pix e como irá funcionar o pix por aproximação? Boa leitura!
O Pix é um meio de pagamento criado pelo Banco Central que começou a ser utilizado em novembro de 2020. Com ele, você pode fazer e receber transferências instantâneas, pagar contas e fazer compras a qualquer hora pelo celular. Uma alternativa rápida e gratuita ao boleto, TED, DOC e até ao cartão de débito, usando o saldo da conta.
A principal característica do Pix é sua instantaneidade. Se uma TED ou um DOC podem levar horas ou até dias para acontecer, a depender do horário, com o Pix a movimentação financeira será imediata. Em até dez segundos o recebedor terá o dinheiro em sua conta.
Após seu lançamento, ele foi amplamente utilizado e caiu no gosto dos brasileiros. Em 2021 foi lançado o Pix agendado (ou programado). Essa opção de pagamento utiliza a mesma tecnologia de transferência do Pix com a diferença de que a transação não ocorre instantaneamente, mas na data agendada. O agendamento pode ser realizado dentro de uma margem de 90 dias e o pagamento ocorre nas primeiras horas do dia definido.
Agora em 2024 vemos mais uma evolução: o Pix por aproximação.
Assim como acontece em cartões, o pagamento do Pix por aproximação usa a tecnologia NFC para funcionar. Ou seja, basta aproximar o celular e a maquininha para transferir o valor devido.
Sendo assim, para implementar o pix por aproximação, será obrigatória a implementação de mecanismos de comunicação via NFC em apps de bancos. No anúncio feito na última semana, o BC destaca também a disponibilidade de protocolos de mercado abertos que viabilizam essa comunicação.
Originalmente, a novidade tinha previsão de ser lançada em fevereiro de 2025. Porém, o recurso deve chegar antes nas principais instituições financeiras do país. O Itaú, por exemplo, é um dos bancos que já anunciou que irá disponibilizar a ferramenta a partir de outubro, conforme divulgado no site Terra.
As resoluções do Banco Central definem que as instituições que movimentam 99% das transações de iniciação por pagamento deverão obrigatoriamente implementar a função a partir de novembro. Os outros bancos devem lançar o recurso até janeiro de 2026.
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