quinta-feira - 26 de setembro de 2024

O que esperar da economia brasileira para o último trimestre de 2024?

Com a proximidade do encerramento do terceiro trimestre, observamos que alguns números que movimentaram consideravelmente o mercado financeiro nos mostram sinais sobre como ficará o fechamento dos principais indicadores econômicos do Brasil no encerramento de 2024.

No terceiro trimestre tivemos o aumento da taxa Selic e da estimativa de inflação para 2024 e revisão para cima do PIB.

Acompanhe o texto para conferir os principais indicadores da economia brasileira e o que podemos esperar do último trimestre de 2024. Boa leitura!

Taxa Selic

Uma das medidas que mais impactaram o mercado foi, sem dúvidas, o aumento de 0,25% na taxa Selic anunciado em meados de setembro pelo Comitê Nacional de Política Monetária (Copom), do Banco Central. A alta interrompeu um período de dois anos sem elevação da taxa básica de juros, que agora passou de 10,5% para 10,75% ao ano.

E apesar de ser um movimento que já era aguardado pelo mercado, o aumento na taxa de juros sempre traz consequências para a economia como um todo. “O impacto é imediato porque na hora que sobem os juros, no dia seguinte os próprios bancos anunciam a atualização das suas tabelas de juros. No caso do cheque especial e do cartão de crédito, as [alterações das taxas] ocorrem nos próximos 30 dias”, explicou o diretor-executivo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Miguel Oliveira, em entrevista à CNN.

A expectativa é que este aumento inaugure um novo ciclo de altas da taxa básica de juros, o que pode reduzir o poder de compra da população. E o próprio Banco Central admite que novos aumentos na Selic vão depender da ‘evolução da dinâmica da inflação’. Já o mercado prevê que a Selic chegue a 11,5% ao ano até o final de 2024.

Estimativas do Mercado

Além da alta nos juros, a inflação também registrou uma escalada ao longo do terceiro trimestre. Segundo o Boletim Focus divulgado pelo Banco Central no último dia 23, pela décima semana seguida houve aumento na inflação estimada pelo mercado financeiro.

O Índice de Preço ao Consumidor Amplo (IPCA), considerada a inflação oficial do país, passou de 4,35% para 4,37%. O valor ficou acima da meta central de 3% estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Lembrando que a meta possui uma margem de erro de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.

Outro indicador importante para analisar os rumos da economia é a taxa de câmbio. A mediana das estimativas para o dólar ficou em R$ 5,40 até o fim de 2024, de acordo com o boletim Focus de 23 de setembro. A projeção está acima dos R$ 5,30 estimados há um mês.

Mas nem todas as notícias são negativas! No mesmo relatório Focus, a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), subiu novamente, passando de 2,96% para 3% para todo o ano. Vale lembrar que o índice já tinha sido revisto na metade do ano.

Conclusão 

Como vimos, os indicadores do terceiro trimestre nos trazem informações importantes para projetarmos a dinâmica da economia brasileira para o último trimestre do ano de 2024.

Por um lado há a expectativa de crescimento do PIB acima do previsto. Porém, por outro, o aumento da taxa de juros e da inflação pode reduzir o poder de compra da população, desacelerando o consumo das famílias.

Ou seja, os indicadores acendem um alerta ao mercado sobre os rumos da economia para os próximos meses. Por isso mesmo requerem mais cautela dos consumidores no planejamento financeiro.

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