quarta-feira - 19 de outubro de 2022

Mercado secundário e NPL’s: quais são as vantagens?

Em tempos de crise, com perigo de recessão econômica, os bancos observam as taxas de inadimplentes aumentarem exponencialmente. Como essas instituições financeiras são as maiores responsáveis por conceder linhas de crédito, acabam sofrendo o impacto direto do não pagamento dos empréstimos disponibilizados aos seus clientes.

Do lado da população, são vários os fatores que levam à inadimplência: falta de emprego, inflação alta, custo de vida cada vez mais caro, entre outros.

Seja qual for o motivo, o expressivo volume da falta de pagamentos gera problemas dentro dos bancos, que se desestabilizam ao terem suas reservas afetadas, dificultando, assim, a abertura de novas linhas de crédito. Além disso, ainda correm o risco desses efeitos negativos resvalar na economia de forma geral, afetando até mesmo as perspectivas do Produto Interno Bruto (PIB).

Os créditos não performados (Non Performing Loans) – termo utilizado pelo setor – é dado aos empréstimos cuja possibilidade de pagamento é a menor possível ou quase nula. Apesar de apresentar um risco aos bancos e fugir do interesse dos endividados, essas dívidas abrem portas para um negócio que pode gerar bastante lucro através das compras de carteiras de dívidas vencidas.

Non Performing Loan

O Non Performing Loan (NPL), em suma, representa os empréstimos bancários não performados, ou seja, vencidos e não pagos. Isso gera a inadimplência e também a inclusão do nome do devedor nos bureaus de crédito, como SCPC/Boa Vista e Serasa.

As instituições que concedem empréstimos precisam lidar com a falta de pagamentos, visando reduzir o impacto da perda financeira. Ao reunir os NPLs e negociá-los com investidores que assumem os riscos da carteira de dívidas, os bancos conseguem recuperar um valor parcial em relação ao total da dívida. 

A fluidez do mercado secundário

Os bancos vendem a carteira de dívida, os NPLs, com deságio para não ficarem com o prejuízo total. Então, os investidores que adquirem as carteiras tornam-se os responsáveis por oferecer uma negociação mais atrativa aos inadimplentes. Assim, a quitação da dívida é facilitada considerando as opções de descontos e parcelamentos ofertadas.

Com menos inadimplentes no mercado, os bancos podem oferecer novas linhas de crédito para as pessoas e empresas, o que movimenta o capital dentro do cenário econômico.

Os bancos conseguem reverter parte da defasagem ocasionada pelos calotes dos seus empréstimos, reavendo uma parcela do valor e possibilitando a continuidade dos serviços.

Quem compra uma dívida com a intenção de negociar e obter lucros sobre ela, geralmente possui uma estratégia sólida para realizar a negociação, que é mais voltada para o cliente, muitas das vezes mais humanizada e menos automatizada – como ocorre com as cobranças por parte dos bancos.

Essa cadeia de processos beneficia todas as partes envolvidas, porque contribui para a diminuição da taxa de inadimplentes, para a manutenção financeira dos bancos e enche os cofres de quem investiu na área. 


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