Quando se pensa em criptomoedas, é normal que apenas um nome venha à mente: Bitcoin. Porém, com a ascensão dessa categoria de investimento, muitas outras foram surgindo e, pelo visto, caíram no gosto do público.
Moedas criadas em uma rede blockchain a partir de sistemas criptográficos, as criptomoedas se distinguem das moedas físicas por conta de 3 características principais:
De início, esse ativo era restrito para apenas alguns investidores do mercado, os quais estavam dispostos a arriscarem suas finanças em algo, até então, desconhecido. No entanto, com o tempo, as criptos passaram a ser vistas com outros olhos e têm mudado a realidade de vários negócios.
Nunca se falou tanto em criptomoedas quanto ultimamente.
O que fez com que as moedas digitais se tornassem tão populares entre as pessoas?
De acordo com um levantamento feito pela CoinMarketCap.com, estima-se que esse mercado já acumule cerca de US$ 2,1 trilhões no mundo todo. Já no Brasil, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) declarou para a Associação Brasileira de Criptoeconomia (Abcripto) que ao menos R$ 25 bilhões saíram de instituições bancárias para as plataformas de criptomoedas – e isso só em 2021.
Com valores tão altos assim, é comum que o número de investidores em criptomoedas cresça também – o que de fato aconteceu. Entre 2020 e 2021, por exemplo, ele praticamente dobrou aqui no país, segundo uma pesquisa feita pela Fundação Getúlio Vargas.
E para quem ainda se sente inseguro com essa realidade, há novidades na área. Foi aprovado na Câmara dos Deputados, no dia 07 de dezembro de 2021, o Projeto de Lei 2303/15, que visa regulamentar o setor de criptomoedas brasileiro.
Aos poucos, o mercado das criptomoedas começou a ser reconhecido como uma solução financeira ao redor do mundo.
Para se ter uma noção, cerca de 46 milhões de estadunidenses já investem em Bitcoin (Fonte: Digital New York). Além disso, um estudo global feito pela Mastercard mostra que 4 em cada 10 consumidores querem utilizar criptomoedas como forma de pagamento já a partir deste ano.
Diante de dados como esses, é fundamental perceber que o comportamento de consumo se modificou, principalmente entre os millennials (pessoas que nasceram entre as décadas de 1980 e 1990). Ademais, outros dois fatores se somam a esse nessa explicação sobre a popularização das criptomoedas.
O primeiro é a valorização dos principais ativos digitais. O Bitcoin, que em 2009 valia US$ 0,34, hoje vale em torno de US$ 50 mil. Já o segundo, é a criação de projetos que envolvem essas moedas em seus processos, que, além de funcionarem como dinheiro na relação de compra e venda, também podem incorporar outras funcionalidades, como facilitar o engajamento das marcas com o seu público.
Ficar de olho nesse “novo” nicho é imprescindível. Quem sabe as cessões de créditos, futuramente, não sejam realizadas a partir de criptomoedas também? Vale a pena acompanhar as próximas novidades do mercado – e, é claro, estaremos aqui para auxiliá-lo.
Leia também: