projeções de crescimento

quarta-feira - 9 de dezembro de 2020

Mercado de crédito: quais são as projeções para 2021?

Apesar de o coronavírus ainda gerar desconfortos na economia mundial, o mercado de crédito brasileiro tem projeções de aumento de 6,8% em 2021. A estimativa é da última Pesquisa FEBRABAN de Economia Bancária de 2020, realizada entre 4 e 11 de novembro com a participação de 15 bancos.

Efetuada a cada 45 dias, logo depois da publicação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o estudo tem como objetivo discutir as percepções de diferentes instituições financeiras sobre as informações divulgadas, bem como relatar projeções para o mercado de crédito para o ano vigente e o próximo. 

Para 2021 especula-se que a melhora do cenário terá relação direta com o desempenho que tanto o crédito livre quanto o crédito direcionado tiveram ao longo de 2020. Nesses casos, as carteiras com recurso direcionado terão um aumento especulado de 6,8%, enquanto as que possuem recursos livres terão aumento de 9%. 

No segmento Pessoa Física a média das projeções da carteira com recursos livres para o ano que vem também ficou em 9%, enquanto a alta estimada no segmento Pessoa Jurídica é de 10,1%. Já a inadimplência projetada para a carteira livre, por sua vez, está estimada em 4,3%.

Projeções de crescimento em 2020 

Para o ano corrente, a estimativa da FEBRABAN é de que a carteira total de crédito no país cresça 11,8% na comparação com 2019. A pesquisa mostra revisão para cima das projeções em relação ao levantamento anterior, realizado em setembro, cuja estimativa era de crescimento de 9,4% no ano.

Para os recursos livres, houve uma alta de 10,7% para 13,6%, puxada especialmente pelos empréstimos destinados às empresas. Nesse caso, a projeção em novembro passou de uma alta de 15,7% para 20,4%, reflexo da elevada demanda que se observa por capital de giro. 

A expectativa para a carteira de crédito destinado às famílias também teve alta, como resultado da retomada das linhas ligadas ao consumo, como o cartão de crédito. Embora de forma modesta, o crescimento foi de 6,7% para 7,8%. 

Para o crédito direcionado, em que há destinação específica dos recursos, a projeção passou de 7,1% (setembro) para 8,6%. Os bons resultados são fruto, principalmente, do sucesso dos programas de crédito público, como o Pronampe e o PEAC, além do bom desempenho observado no crédito imobiliário, impulsionado pelas menores taxas de juros. Vale lembrar que, até agosto, as pesquisas apontavam crescimento de no máximo 3% da carteira direcionada.


Com a análise dos dados, é perceptível o retorno da projeção positiva para o mercado de créditos no Brasil ao longo do ano. E a edição realizada em novembro só nos mostrou o quanto ele tende a crescer.

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