Em 2022, o Brasil conseguiu evitar o pior cenário econômico e contornou as projeções mais alarmantes, mantendo-se fora de uma possível recessão. Porém, esse perigo ainda ronda os Estados Unidos e bate às portas da Europa; portanto, o Brasil ainda não pode se considerar “ileso”.
A maior preocupação da economia brasileira, no entanto, advém quanto aos gastos públicos. O contorno do teto de gasto para além dos limites pode fazer a economia balançar durante todo o próximo ano.
Esses temas andam em constante observação e análise desde o fim das eleições. Agora, com um novo governo definido, o dólar caiu e subiu, o sistema financeiro se agitou, pareceu melhorar e, então, as projeções negativas voltaram.
Segundo especialistas, 2023 promete ser um ano com uma economia bastante volátil e deve apresentar grandes deságios para se estabilizar. Entenda melhor a seguir.
Apesar dos temores e da possível instabilidade da economia para 2023, no início de novembro, o Ministério da Economia previu um leve crescimento para o PIB brasileiro. A projeção anterior era de 1,4% e expandiu-se para 2,9%.
Por isso é importante compreender que as contas públicas desempenham um papel fundamental para a construção desse cenário. Assim, economistas alertam que o manejo das contas públicas para cumprir promessas de campanha e dar continuidade em programas sociais já em andamento devem estabilizar ou chacoalhar de vez o setor.
O presidente recém-eleito e o seu time também precisarão enfrentar uma das maiores taxas de inadimplência já registradas no país. Aliás, o tema esteve presente na campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas diminuir essa taxa e devolver o poder de compra à população será um desafio. Em caso de sucesso, a economia brasileira vai agradecer muito.
O CEO do Portal Cessão de Créditos, Maxiuel Cerizza, comentou sobre as projeções para o ano de 2023, principalmente no mercado de venda de carteiras de crédito não performados.
“O mercado de cessão de créditos está a todo vapor, estimamos um crescimento de 50% agora em 2022 comparado a 2021”, comenta Max. “Já foi colocado no mercado mais de R$ 50 bilhões em créditos não performados, sendo que no ano de 2021 inteiro o número foi de aproximadamente R$ 30 bilhões”, conclui.
Considerando o índice de inadimplência, que bateu recorde em 2022 , sem dúvida teremos reflexos no mercado de cessão. O CEO analisa que, para 2023, o volume continuará a crescer justamente por conta do aumento da inadimplência e de novos cedentes que fizeram a primeira cessão neste ano – e devem continuar a vender de forma recorrente.
Sobre o início de uma nova gestão no país, Max aproveita para comentar brevemente: “apesar de sabermos que qualquer mudança de governo reflete diretamente no desconforto da economia, não quero acreditar que tenhamos mudanças agressivas, pelo menos (não) nos primeiros meses do mandato do novo Presidente”.
2023 deve ser um ano em busca da estabilização para a economia brasileira – mas também em todo o mundo. É importante lembrar que estamos vindo de anos bastante desafiadores. Os índices e projeções apresentados até então poderão ser superados e será possível atingir números mais empolgantes.
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