Que o Brasil vem enfrentando uma das piores crises econômicas dos últimos anos não é novidade para ninguém. No entanto, o que poucos sabem é que, ao mesmo tempo, ótimas oportunidades de investimento vêm surgindo. E uma delas é com relação ao mercado distressed.
Composto pelos chamados NPLs (non-performing loans ou, em tradução literal, créditos não performados ou créditos não produtivos), o mercado distressed teve grande expansão nas últimas décadas. Hoje, encontra-se consolidado e crescendo cada vez mais.
Segundo o Banco Central (BC), o volume atual de NPLs em nosso país para créditos inadimplidos entre 90 e 180 dias é de quase R$ 85 bilhões. Mas apesar dos próprios bancos realizarem renegociações com os clientes inadimplentes, uma parte desse volume é vendida a instituições que possuem expertise suficiente para recuperá-la.
A seguir, entenda como vem ocorrendo a expansão desse tipo de mercado em nosso país.
O mercado distressed surgiu nos Estados Unidos e remete à crise conhecida como Savings & Loans (S&L), ocorrida entre os anos 1980 e 1990. Na ocasião, haviam muitos empréstimos sob altas taxas e pouca capacidade das partes em quitá-los. Neste cenário, a Resolution Trust Corporation (RTC) criou uma classe de investimento para que investidores privados pudessem vender e gerir esses ativos considerados perdidos.
Foi aí que se percebeu que os investidores desses tipos de ativos surgiam sempre que alguma crise pairava sobre um lugar 一 e no Brasil não foi diferente. Em meados da década de 1990, vários bancos brasileiros enfrentaram problemas financeiros. Então, para socorrê-los, o governo criou o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer), uma solução voltada apenas à esfera estatal.
Algumas das primeiras operações no mercado brasileiro ocorreram próximo ao ano 2000 e tiveram bancos internacionais como principais players. Logo na sequência, alguns investidores brasileiros começaram a analisar melhor este mercado e começaram a comprar carteiras de créditos vencidos de alguns varejistas.
Da mesma forma, as instituições financeiras também começaram a se movimentar e colocar suas carteiras à venda, principalmente de créditos de consumo (cartões de crédito, cheque especial, financiamento de veículos, dentre outros). Atualmente, a maioria das instituições financeiras e os grandes varejistas já têm a venda de créditos vencidos em suas esteiras. Geralmente, colocam à venda os créditos inadimplidos há mais de 180 dias.
Como o mercado de ativos distressed funciona para amortecer o impacto do sistema financeiro e da economia durante as crises, era de se esperar que o movimento também acontecesse durante o avanço da pandemia da Covid-19.
Atualmente, estima-se que a inadimplência nos bancos brasileiros nos últimos 20 anos seja de mais de R$ 1 trilhão. Uma das formas mais eficientes de recuperar esse valor é vendendo a carteira dos créditos vencidos para quem sabe geri-los e negociá-los. E engana-se quem acha que isso só serve para o setor bancário, pois diversas empresas, de segmentos e tamanhos variados, também recorrem à cessão de créditos.
O Portal Cessão de Créditos trabalha há um ano e meio com as melhores oportunidades tanto para quem quer vender quanto para quem quer comprar créditos vencidos. Por isso, caso você tenha uma carteira de créditos inadimplentes, ou tenha interesse em adquirir uma, entre em contato e deixe que um especialista esclareça todas as suas dúvidas!
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