Acompanhando todas as tendências e movimentações mundiais, o mercado financeiro do Brasil tem crescido consideravelmente. Entre tantas inovações lançadas, como PIX, Open Banking e diversas fintechs, há outra vertente que desperta o interesse das pessoas: as cooperativas de crédito.
Ao contrário das instituições bancárias, as cooperativas de crédito estão cada vez mais próximas das pessoas, pelo fato de praticarem a expansão física – ou seja, criam cada vez mais agências de relacionamento.
Entre os investidores, esse tipo de associação corporativa tem seus atrativos, pois além de ser uma alternativa às possibilidades tradicionais, também disponibiliza diversos produtos financeiros.
Conheça abaixo um pouco mais sobre as cooperativas de crédito e como elas funcionam.
Instituições financeiras que possuem características próprias, as cooperativas de crédito possibilitam que o cooperado seja proprietário e usuário dos produtos financeiros ao mesmo tempo. Isso acontece porque todos que fazem uso dos serviços da cooperativa precisam ser associados à instituição; logo, todos viram dono do negócio.
Fora a figura do cooperado, as cooperativas de crédito também não visam o lucro. Ao juntar os dois, as taxas praticadas são menores que as demais, o que facilita na hora das pessoas aderirem à prática – ainda mais as que possuem recursos limitados.
As cooperativas de crédito nasceram na Inglaterra durante o século XIX. Depois de um tempo não muito longo, foi exportado para outros países, chegando, inclusive, no Brasil, por meio do padre jesuíta Theodor Amstad.
Desembarcado no Rio Grande do Sul, o padre celebrava as cerimônias no interior do estado e também observava a precariedade das comunidades que viviam por ali. Então, decidiu por apresentar às famílias uma cooperativa de crédito.
Junto com outras 19 pessoas (que também eram líderes comunitárias), Amstad construiu a Caixa de Economias e Empréstimos Amstad em 1902 – que existe até hoje e se chama Sicredi Pioneira RS.
O princípio básico de toda cooperativa de crédito é o interesse comum.
Sendo assim, quando uma pessoa decide fazer parte daquilo, ela primeiro precisa ser associada e adquirir uma cota da cooperativa para, depois, ter acesso aos serviços financeiros. Dentre eles, o cooperado pode abrir uma conta, solicitar um cartão de crédito, fazer transações financeiras e aplicar dinheiro em fundos de renda fixa.
Além desses serviços, há também as assembleias, ou seja, reuniões em que todos os cooperados se reúnem para decidir os rumos da cooperativa. Nessas ocasiões ocorrem eleições de representantes e discussões sobre onde alocar os recursos coletivos.
No fim de cada ano, se ocorre um superávit, as sobras são repartidas entre os associados ou reinvestidas para expandir as atividades da cooperativa de crédito.
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