O ano de 2020 foi marcado por uma grande crise econômica decorrente da pandemia de Covid-19. Em virtude disso, muitas pessoas foram desligadas das empresas em que trabalhavam e tiveram que recorrer a auxílios emergenciais distribuídos pelo governo. Porém, mesmo assim, o valor não foi o suficiente para suprir as contas básicas de casa, o que levou muitas famílias a ficarem endividadas e, consequentemente, consumirem crédito.
Essas informações constam em um levantamento da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo, divulgado em dezembro de 2020. Segundo a Fecomercio/SP, o Brasil terminou o primeiro semestre do ano com 4,4 milhões de famílias com alguma dívida em atraso. Esse número representa um aumento de 9,9% na taxa de inadimplência, na comparação anual. Abaixo, confira outras informações importantes que constam no levantamento.
Conforme os dados, 2% das famílias brasileiras tiveram a renda média mensal aumentada exclusivamente devido ao auxílio emergencial, à antecipação do 13º e ao saque emergencial do FGTS. No entanto, os valores não foram suficientes para bancar todas as despesas, o que as levou ao endividamento e à corrida por empréstimos para quitar as contas tradicionais.
Assim, o semestre fechou com 9,9% das famílias inadimplentes e 6% endividadas. Ainda com base nessa situação, as capitais que possuem os mais altos índices de famílias endividadas são: Natal, com 96%, e Curitiba, com 90%. Seguidas por São Luís (MA), Belo Horizonte (MG) e Manaus (AM), todas com índices acima de 80%.
No sentido oposto, destacaram-se João Pessoa (PB) e Rio Branco (AC) como as capitais com menores taxas de lares com contas em atraso. São Paulo (SP) também sofreu retração, ao sair de 20% para 16%, ao passo que o Distrito Federal (DF) repetiu o resultado do ano anterior, ao manter o índice em 13%.
No final de novembro, o IBGE divulgou os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua) acerca do desemprego. Conforme o levantamento, o terceiro trimestre do último ano fechou com um índice recorde de 14,6% de desempregados no Brasil, o que equivale a 14,1 milhões de pessoas.
A pesquisa ainda mostra que os estados do Rio Grande do Norte e do Paraná foram alguns dos que mais sofreram esse impacto. Enquanto o primeiro somou uma taxa de 17,3% de desocupação, o segundo teve 12,1% – não à toa que o número de famílias mais endividadas de todo o país encontra-se nas capitais desses estados.
Entre os pontos relevantes da pesquisa, destacam-se ainda:
Caso você esteja em busca de uma alternativa para recuperar os créditos inativos do último ano, que tal conhecer um pouco mais o Portal Cessão de Créditos? Entre em contato e saiba mais!
Leia também: