No início de abril, o Ministro da Fazenda anunciou que negociaria uma proposta com as instituições financeiras para tentar reduzir as taxas de juros dos cartões de crédito. Isso porque, hoje, essa operação é a mais cara dentre as existentes no mercado financeiro.
Segundo o Relatório de Estabilidade Financeira do Banco Central, referente ao segundo semestre de 2022 e comparando aos dados já obtidos nos primeiros meses de 2023, a inadimplência das famílias brasileiras segue em um patamar muito alto. Além disso, a concentração maior das dívidas está nos empréstimos obtidos para a quitação de valores e ou renegociação dos cartões de crédito, tanto o rotativo, quanto o parcelamento com juros.
A grande questão, aqui, é que pela alta oferta desses cartões pelas instituições, bem como a facilidade em seu uso (ainda mais com a opção de aproximação na hora de pagar), a inadimplência aumentou proporcionalmente à quantidade dos cartões existentes.
Neste conteúdo, você vai entender um pouco melhor sobre como a inadimplência e os cartões de crédito se relacionam. Acompanhe!
O Banco Central, em seu relatório, apontou que o maior crescimento nos juros médios do último ano foi para o rotativo do cartão de crédito: 409,3% ao ano, o que equivale a uma alta de 61,9 p.p. em 12 meses.
Infelizmente, as pessoas ainda não têm noção do valor real dos juros cobrados no crédito rotativo, o que faz com que a inadimplência esteja perto dos 50%. Fora esse destaque, há um outro que precisa ser considerado: as taxas do parcelado do cartão de crédito. Em 2022, elas subiram 14 p.p., fechando em 182,4% ao ano.
Ou seja, nesse contexto, os débitos com cartões de crédito acabam se tornando uma grande bola de neve, a qual os usuários não conseguem acompanhar e quitar esses débitos.
Os bancos, principais players que oferecem os cartões de crédito à população, há alguns anos já vendem suas carteiras de créditos inadimplidos – isto é, os créditos que não foram pagos pelos seus clientes.
Dessa forma, além de receberem uma parte do valor devido de uma única vez e de maneira rápida, eles também não precisam mais atuar no processo de cobrança desses créditos. Isso acontece porque, ao venderem esses créditos, a cobrança é cedida para uma empresa especializada no processo de cobraça, gerando o famoso “win-win”.
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