2019 está quase no fim é a inadimplência é um assunto recorrente. Segundo a Serasa iremos fechar o ano com cerca de 30% da população no negativo. Mas se tudo tem um lado bom, neste caso podemos considerar que o mercado de cessão de créditos promete muito para 2020.
Não é de hoje que muitas instituições financeiras e empresas do varejo têm encontrado na venda de carteiras de créditos uma forma de recuperar esse dinheiro que antes poderia ser considerado perdido. Mas e como precificar essa carteira?
Veja as dicas do consultor do Portal Cessão de Créditos, Maxiuel Cerizza , para fazer essa avaliação e começar 2020 com bons negócios em vista.
Maxiuel: Deve-se entender principalmente, além do potencial de recuperabilidade, os custos diretos e indiretos envolvidos em todo o processo de cobrança. Se houver equipe de cobrança interna, com certeza este será o custo principal. Contudo, se a cobrança for terceirizada existe o custo da equipe interna envolvida na gestão destes escritórios externos. Não esquecer do custo do pessoal de suporte, como profissionais da área financeira, TI, jurídico, etc. Ainda, essencial que este potencial caixa líquido seja trazido a valor presente, pois sabemos que créditos vencidos são de difícil recuperação e ações de cobrança podem levar anos até se alcançar o sucesso no recebimento.
Maxiuel: A área financeira de uma empresa, quando bem estruturada, tem plena condição de fazer uma projeção para recuperação da carteira de créditos vencidos. Isso porque tem o elemento principal, que são as curvas históricas de performance dos recebimentos. Contudo, é extremamente recomendável que um especialista no mercado de cessão contribua com pontos adicionais, que são usualmente considerados pelos compradores quando das suas avaliações.
Maxiuel: Uma carteira não é estática, ou seja, sempre existem créditos sendo pagos e novos créditos vencidos. Eventualmente poderão ainda ter épocas do ano em que a inadimplência é maior. Conforme o perfil do negócio pode-se avaliar a melhor época para fazer uma data de corte para colocar a carteira à venda. O Ideal é que, após definida a base a ser vendida, a negociação ocorra em no máximo 30 dias.
Maxiuel: O potencial Cedente, após a avaliação, terá um número/percentual para se basear. As ofertas que ele irá receber poderão variar conforme fatores como: cenário econômico atual, apetite do Investidor, flexibilidade (ou não) de clausulas no contrato de cessão, etc.
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