A oferta de crédito no mercado brasileiro tem se desconcentrado cada vez mais das grandes instituições financeiras. E um dos principais motivos para que isso esteja acontecendo é o crescimento do mercado de capitais dentro do país.
Em 2016, os cinco maiores bancos do Brasil (Itaú, Bradesco, Caixa, Banco do Brasil e Santander) representavam em torno de 70,4% dos serviços relacionados à obtenção de crédito. No entanto, já na metade de 2021, essa porcentagem baixou para 67,7%, segundo dados do Banco Central (BC).
Embora existam motivos relevantes para que tal mercado não fique em posse apenas das grandes empresas financeiras, outro quesito precisa ser considerado também: a desaceleração da economia para 2022.
Na última Pesquisa Febraban de Economia Bancária e Expectativas, divulgada em dezembro de 2021, as projeções dos bancos para o crédito já começaram a ser revistas. De acordo com o documento, a expansão da carteira total em 2022 teve uma queda com relação à pesquisa de novembro – de 7,3% passou para 6,7%.
Diversos setores econômicos têm se modernizado ao longo dos últimos anos – e com o de finanças não poderia ser diferente.
Frente à explosão de fintechs que surgiram no Brasil e no mundo, a concessão de crédito à sociedade se tornou mais democrática. Por conta das inúmeras burocracias que as instituições bancárias tradicionais praticam, fazer um empréstimo em uma startup financeira tem sido cada vez mais comum.
Esse aumento de competição no mercado é muito importante para o setor como um todo, pois além de tirar o monopólio das grandes empresas, pessoas físicas e jurídicas (principalmente os micro e pequenos empresários) têm muito mais chances de terem seu crédito aprovado.
A criação de novas plataformas que se utilizam da tecnologia como principal diferencial faz com que a concentração bancária se reduza de maneira gradual, apesar dela ainda ser grande.
Atualmente, é difícil não ter uma conta vinculada a alguma fintech. Por aliarem tecnologia, agilidade e automação em um único espaço, essas empresas têm chamado a atenção das pessoas nos últimos 5 anos.
Devido ao enorme potencial que o setor possui dentro do país, os negócios têm sido criados de formas rápidas e eficientes. De acordo com a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), o segmento financeiro é o segundo com o maior número de startups, contando com 5,96% das 13 mil espalhadas pelo Brasil.
Dentre as categorias existentes, as fintechs podem ser divididas entre pagamentos, controle financeiro, crowdfunding, empréstimos, blockchain, seguros e investimentos. Das mais conhecidas, pode-se citar nomes como Nubank, PicPay, Creditas e Banco Inter.
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