Se 2020 foi um ano incerto no setor econômico do Brasil, 2021 está indo pelo mesmo caminho até agora. Prova disso são os dados divulgados na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), realizada pela CNC em abril deste ano.
Segundo o levantamento, 67,5% das famílias entrevistadas estão com dívidas no país todo, levando em conta os mais variados tipos de dívidas. Inclusive, a que mais se destaca é a do cartão de crédito, item recorrido por pouco mais de 80% das famílias no referido mês.
Mas essa questão não é a única que preocupa os especialistas do mercado, visto que o aumento dos calotes também já vem sendo projetado pelos maiores bancos brasileiros de capital aberto.
Diante de todo esse cenário, listamos abaixo 3 motivos que comprovam essa expectativa de aumento na inadimplência entre a população.
Apesar de não serem tão exorbitantes, as taxas de calotes nos principais bancos vêm crescendo nos últimos meses.
Por enquanto, instituições financeiras como Itaú, Banco do Brasil, Bradesco e Santander não estão sentindo o impacto causado. No entanto, o crescimento existe e as taxas com relação ao mês de abril se encontram da seguinte maneira:
De acordo com Carlos Bonetti, vice-presidente de controles internos e gestão de riscos do Banco do Brasil, esse índice deve evoluir nos próximos meses na carteira total. Mas, mesmo assim, é difícil fazer uma previsão certeira, dada a incerteza do momento que o país está vivendo.
A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) detectou que o Brasil teve uma retração econômica de 6,7% desde o início da pandemia, em março de 2020.
Conforme o estudo realizado pela entidade, o setor de comércio e indústria caiu 1,9% de março/2020 a fevereiro/2021. Já no de serviços, os estados que têm maior representação do setor no PIB (Bahia e Ceará) foram os mais impactados, com taxas de -16,2% e -15,3% respectivamente.
Para a Firjan, o programa de imunização contra a Covid-19 é fundamental para que o país consiga se recuperar economicamente.
Uma apuração feita pelo Estadão/Broadcast afirma que o governo federal está trabalhando em cima de uma PEC para prorrogar o auxílio emergencial àqueles que têm sido impactados diretamente pela pandemia do coronavírus. Porém, ao invés de R$ 600, o auxílio terá um valor entre R$ 150 e R$ 375.
Perante tal fato, é fácil chegar à conclusão de que algumas dívidas continuarão sem serem pagas, uma vez que boa parte das famílias brasileiras opta pelos gastos básicos, como luz, água e alimentação.
Ainda que o cenário econômico não seja um dos mais favoráveis, o setor de créditos continua em alta. Portanto, caso você esteja pensando em colocar à venda a sua carteira, saiba que pode contar com o Portal Cessão de Créditos.
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