O Brasil encontra-se há mais de um ano enfrentando a pandemia da Covid-19. Mas além da enorme crise sanitária no mundo todo, uma das consequências mais visíveis que também foram geradas foi a crise econômica.
Então, com um novo recorde de desemprego no país (13,4 milhões de brasileiros), muitas pessoas se viram com pouco dinheiro para pagar até mesmo as contas básicas do dia a dia, como luz, água ou mercado. Por isso, muitas recorreram aos empréstimos oferecidos pelas instituições financeiras, sejam elas as tradicionais do mercado ou fintechs.
Tal ação só foi possível pelo fato dessas empresas estarem bem estruturadas diante do cenário hoje existente. Além disso, segundo Renan Schaefer, diretor executivo da ABFintech e sócio da a55, o crédito em nosso país representa, aproximadamente, 60% do PIB. Em outros países, essa porcentagem está quase em 85%, o que significa que as empresas de crédito brasileiras ainda têm muito a expandir.
Abaixo, você confere os dados de algumas pesquisas divulgadas no último mês acerca desse assunto. Acompanhe!
Realizada em janeiro de 2021 com 800 pessoas, a pesquisa da fintech de crédito pessoal Lendico aponta que 43,4% delas tiveram que recorrer a empréstimos em 2020. E mais: desses 43,4%, 70% fizeram esse tipo de operação pela primeira vez na vida.
Dentre os motivos apontados para o empréstimo ser feito estão:
A Keycash, fintech que usa inteligência artificial para conceder crédito com garantia em imóveis, realizou um levantamento sobre as simulações de empréstimos que a plataforma recebeu durante a pandemia. Conforme os dados, só nos últimos 4 meses, foram R$ 2 bilhões simulados.
Dentre as pessoas que mais solicitaram crédito estão os empreendedores (45%), os assalariados (17%) e os trabalhadores autônomos (15%). Quanto aos motivos do empréstimo, encontra-se a compra ou reforma de um imóvel e o investimento no próprio negócio.
O aumento da busca das empresas por crédito em fevereiro de 2021 foi de 12,7%, de acordo com o indicador da Serasa Experian. Isso é reflexo direto da instabilidade do setor econômico, ainda mais para as áreas do comércio e serviços, uma vez que foram as mais afetadas pelos lockdowns que voltaram a acontecer em diversas regiões brasileiras.
Ainda segundo o indicador, todas as regiões registraram expansão na procura por crédito, conforme os tópicos a seguir:
A edição de fevereiro de 2021 da Pesquisa Febraban apontou que houve uma melhora na projeção para o desempenho da carteira total em 2021: em dezembro, ela era de 7% e, agora, está em 7,3%.
Com esse aumento, há, também, uma expectativa mais positiva para a carteira com recursos livres (de 9,6% para 9,9%) e direcionados (de 3,4% para 3,7%).
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