O mercado de cessão de créditos cresceu exponencialmente nos últimos anos gerando diversas oportunidades de negócios no segmento. A boa notícia é que, seguindo a tendência, essa operação deve fechar o segundo semestre de 2024 com um volume de cessões recorde, de acordo com a pesquisa Mercado de cessão de créditos 2023, da Deloitte.
No ano passado, a empresa ouviu cedentes (quem transfere a dívida) e cessionários (quem recebe os direitos da dívida) para questioná-los sobre suas experiências com a cessão de créditos, além de reunir outros levantamentos de mercado. Assim, com todas as informações apuradas, a pesquisa apontou que os créditos não-performados (non-performing loans, ou NPL) devem superar em 8% o volume de 2023 e podem atingir o volume de R$ 70 bilhões em 2024, o maior em toda a história.
A seguir apresentamos mais detalhes sobre o crescimento da cessão de créditos. Vamos acompanhar?
O mercado de cessão de créditos vem registrando um significativo aumento no volume ao longo da última década. E isso está acontecendo devido a diversos fatores.
Segundo reportagem do Canal Executivo, a concessão acelerada de crédito durante a pandemia da Covid-19 foi um dos que contribuiu para esse crescimento.
Ou seja, tivemos um volume maior de crédito, mas também a inadimplência aumentou.
Outro fator importante que contribuiu para o aumento no volume de cessões de acordo com Ricardo Marin, sócio de Financial Advisory da Deloitte, foi o surgimento de novos players no segmento.
“Nossa pesquisa mostra que há oportunidades significativas para organizações cedentes e cessionárias, destacando a crescente entrada de novos participantes no mercado de cessão de créditos”, refletiu Marin ao comentar a pesquisa da empresa feita em 2023.
Outro especialista que discorreu sobre o tema foi Dimas Pinheiro, da Alvarez e Marsal,que em entrevista ao Portal Cessão de Créditos comentou:
“A evolução deste segmento tem sido consistente nos últimos anos e a tendência é que amadureça ainda mais. Isto porque deixou de ser um tema restrito apenas ao segmento bancário e já está na agenda de CFO’s de diversos segmentos.”
Portanto, essa afirmação de Dimas Pinheiro denota mais um aspecto evolutivo da cessão de créditos, não ficando restrita apenas dentro das instituições financeiras.
Leia a entrevista completa aqui.
E afinal de contas, por que a cessão de créditos tem atraído tantas empresas?
Com a inadimplência alta, as instituições financeiras, e empresas de segmentos variados, encontraram na cessão de créditos uma maneira eficaz de lidar com as cobranças paradas em suas Cias sem investir no aumento de seus departamentos de cobrança e podendo focar na gestão de seu core business.
Ao ceder os direitos sobre uma dívida para o cessionário, os cedentes geram resultados imediatos captando assim recursos para investir na manutenção e crescimento de suas operações.
Isso porque a cessão de créditos antecipa parte dos valores dos recebíveis em atraso, em um tempo menor do que geralmente levariam para serem recebidos.
A Cessão de Créditos já é mais do que uma alternativa para recuperar parcialmente prejuízos e gerar caixa imediato. Ela hoje faz parte da estratégia de gestão do ciclo de crédito das empresas.
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