No final do ano passado, uma pesquisa feita pela fintech Provu divulgou que mais da metade da população brasileira nunca ouviu falar, ou não conhece quase nada, sobre Open Finance.
Prestes a implantar a fase 4 do processo, o Open Finance já está operando há dois anos. No entanto, somente 15 milhões de brasileiros permitiram o compartilhamento de dados entre os bancos. E essa baixa adesão é um dos grandes desafios do sistema.
Para te ajudar a entender um pouco mais sobre o assunto, reunimos as principais informações que você precisa saber. Confira a seguir.
O Open Finance – ou sistema financeiro aberto – foi criado para que dados de clientes sejam compartilhados entre instituições financeiras, desde que eles deem o seu consentimento.
O sistema foi desenvolvido para abranger todas as instituições financeiras, como as fintechs, e não apenas os bancos, como acontecia com o Open Banking. Sob regulação e supervisão do Banco Central (BC), o Open Finance tem como objetivo estimular a competitividade entre as organizações, a fim de criar novos serviços muito mais atrativos às pessoas.
Ao desenvolver o Open Finance, o Banco Central visa diminuir as ocorrências em que um banco possui mais informações do que outro. Sendo assim, ao terem as mesmas condições de acesso aos dados, as instituições poderão criar serviços e produtos novos, bem como ofertas mais personalizadas ao cliente.
Com a implantação do Open Finance, uma reviravolta no sistema financeiro é realizada. Isso porque as instituições financeiras não serão mais o centro em todas as negocições, mas sim os donos dos dados aos quais elas têm acesso.
Agora, ganhará a atenção do cliente a empresa que personalizar melhor a sua oferta, atendendo exatamente a demanda que a pessoa busca.
Pelo fato dos dados serem compartilhados com o consentimento do usuário, o Open Finance torna-se um sistema completamente seguro – até porque o acesso às informações não são permanentes, obrigando as instituições a renovarem as autorizações de maneira periódica.
Outro ponto bastante pertinente quanto à segurança do sistema é na questão da autenticação, isto é, assim como os serviços de internet banking, seja pela web ou por aplicativos, também há a confirmação de identidade do cliente.
Por fim, mas não menos importante, o Banco Central também realiza uma série de procedimentos com base na LGPD, prática que regulamenta qualquer atividade que envolva dados pessoais.
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