A sensação de faltar dinheiro e as contas não fecharem no fim do mês é a realidade de muitos brasileiros. A inadimplência atinge cada vez mais famílias e negócios que buscam uma forma de contornar a situação.
Quase 65 milhões de brasileiros estão inadimplentes, segundo dados apurados pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) no mês de outubro.
Esse volumoso número de pessoas negativadas é um reflexo direto das oscilações econômicas mundiais e também (ainda) da pandemia de Covid-19. Embora atinja fortemente as pessoas físicas, engana-se quem pensa que os números de pessoas jurídicas inadimplentes são mais animadores.
Entenda o porquê:
Segundo os dados fornecidos pelo Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian, cerca de 6,3 milhões de empresas contraíram dívidas que não foram liquidadas. Dentro desse número, micro e pequenos negócios ficam cada vez mais enredados pelas dívidas e não conseguem pagá-las em dia.
Nos últimos dois anos, o crédito para PJ subiu consideravelmente e, durante o ano de 2022, ele também ficou mais caro. Segundo pesquisas, o crescimento do saldo de crédito foi ocasionado pelo capital de giro cedido para as maiores empresas.
Todos esses fatores ilustram o alarmante crescimento de PJs que caíram na inadimplência nos últimos anos e ainda apresentam dificuldades em quitar as dívidas. Dentro do cenário econômico atual, a expectativa é a de que esses números devem se manter em alta.
Diante do cenário exposto, a cessão de créditos flutua à superfície como uma ferramenta interessante que oferece uma porção de vantagens às empresas para lidar com a inadimplência.
A prática possui três protagonistas, pois envolve cessionário (quem adquire a dívida), cedido (o devedor) e o cedente (quem vai vender a dívida) em uma transação onde o cedente transfere ao cessionário seu direito de cobrar e receber os valores devidos pelo cedido.
Ao cedido, a dívida continua da mesma maneira, sem alterações nos valores, exceto pelos juros e multas. Ele poderá até mesmo renegociar a dívida com prazo mais atrativo quando o novo cessionário assumir a cobrança.
Além dessa oportunidade de renegociação ao cedido, a cessão de créditos é uma transação em que as duas outras partes envolvidas (cessionário e cedente) saem beneficiadas.
Para o cessionário, comprar uma dívida é um investimento a longo prazo que exigirá uma boa estratégia para atingir o objetivo de obter lucros. Essa parte pagará determinado valor ao cedente, geralmente abaixo do qual receberá futuramente com o pagamento por parte do devedor.
O cedente, por sua vez, receberá o dinheiro conforme acertado na negociação com o cessionário. Assim, o cedente diminuirá seu prejuízo ao recuperar parte da dívida, possibilitando-o de manter o fluxo de caixa de seu negócio.
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