A projeção do crescimento das carteiras de créditos nos bancos brasileiros subiu, segundo pesquisa da Febraban, realizada em julho. O aumento, defendem especialistas, advém da luta pela estabilização das atividades econômicas no país.
No entanto, a estimativa ainda está aquém dos números previstos pelo Relatório de Inflação do Banco Central (BC), em dezembro de 2021. A previsão da expansão é de 10,4% contra 11,9% estimados no mesmo relatório do Banco Central.
O número de inadimplentes, principalmente na linha de crédito livre, cresce entre as pessoas físicas.
Nessa modalidade de concessão de crédito, o banco possui autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado e estabelecer quais serão as taxas de juros cobradas dos clientes.
A taxa de inadimplência registrada no relatório do Banco Central, citado acima, é de 3,53% – o maior número desde 2020, ocorrido durante o pico da pandemia. Contudo, ainda está abaixo dos 4% da época.
Os dados demonstram que há um grande número de brasileiros com as dívidas bagunçadas mesmo com a flexibilização dos bancos na negociação das contas atrasadas.
A pandemia tem colaboração direta no aumento do endividamento entre os brasileiros e também na mudança de comportamento dos consumidores.
A seguir, veremos o porquê.
A comodidade das compras on-line veio para ficar – e poucos dos que adquiriram o hábito durante os anos de pandemia estão dispostos a deixar esse comodismo de lado. Além disso, as estratégias de marketing, cada vez mais avançadas e frutíferas, colaboram para o aumento do consumo de diversos bens em todo o país.
Uma vez que a oferta de compras é gigantesca, muitas pessoas acabam endividadas por conta do acúmulo de dívidas. Isso acaba pesando mais e compromete o cumprimento dos acordos de pagamento.
Sendo assim, o comportamento de consumo dos clientes é um grande indicador da propensão que algumas pessoas possuem à inadimplência.
Em um cenário que busca a normalização econômica, muitos dos inadimplentes também querem o retorno ou a expansão de suas linhas de créditos. Mas para isso acontecer, eles precisam quitar as dívidas e performar melhor no ranking de pesquisa utilizado para prever possíveis inadimplentes.
O ramo de estudos sobre o comportamento do consumidor ajuda a antecipar não apenas quais serão as tendências para venda e marketing, mas também auxilia na análise das possibilidades de levar um calote ao conceder linhas de créditos.
Portanto, ferramentas como o Score Crédito, por exemplo, oferecido pelo SPC, atuam na prevenção de novos inadimplentes.
Através da ferramenta, é possível conhecer o histórico de pagamentos do cliente e obter sua pontuação dentro do ranking próprio, que varia de 0 a 1000. Nele, qualquer valor abaixo de 300 pontos é representado como um risco considerável de não cumprimento das contas e, acima dos 700 pontos, um bom pagador.
Manter as dívidas em dia é benéfico ao consumidor. É por meio de seu comportamento em relação às próprias dívidas que se estabelece parâmetros para que os bancos decidam a melhor maneira de atuar na concessão de créditos, ao mesmo passo que visam a diminuição do número de inadimplentes em suas carteiras.
Além dos empréstimos, uma outra forma de conseguir dinheiro para o caixa do seu negócio é pela cessão de créditos. O Portal Cessão de Créditos, por exemplo, é uma plataforma que conecta investidores e cedentes que buscam vender suas carteiras de créditos vencidos.
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